Planejamento sucessório: você sabe o que é e já fez o seu?

 


Quando nos deparamos com acontecimentos que impactam fortemente nossas vidas: uma doença grave, um acidente, a morte de familiares ou pessoas próximas, refletimos sobre nosso tempo de vida. Nestes momentos pensamos, principalmente, em como ficariam nossos entes queridos após nossa partida. Pensamos, na maioria das vezes, sobre o que vai acontecer com o patrimônio acumulado ao longo de anos de trabalho e poupança.

 

Para ajudar a refletir sobre o planejamento financeiro para estas situações indesejáveis, mas muitas delas inevitáveis, recomenda-se que seja feito um “Planejamento Sucessório”. Para isso, muitas pessoas procuram um Personal Financeiro que é o profissional mais qualificado para ajudar a responder à pergunta: Qual é a melhor forma possível? Isso porque, este profissional, tem conhecimentos essenciais para buscar atender os interesses de cada pessoa e familiares, respeitando limites legais e buscando as formas que mais eficientes para cada realidade.

 

Talvez você se pergunte sobre qual o patrimônio mínimo que deve ter para fazer um planejamento sucessório. Alguns, ainda, acreditam que não precisam pensar em planejamento pois têm pouco patrimônio e capital para deixar, não tem herdeiros ou pensa que, quando falecer, os que ficam que se resolvam em solucionar a divisão de bens, pagar despesas de saúde, funeral etc.

 

Obviamente, quanto maior o seu patrimônio e mais complexo ele for, mais estratégias e análises serão necessárias. Porém, quando menor for o seu patrimônio acumulado com maior ênfase você deve pensar em planejar a sucessão. Isso possibilitará a você, usar as ferramentas disponíveis para garantir que as pessoas que você mais ama fiquem com estabilidade financeira para garantir uma sobrevivência digna. O planejamento sucessório também serve para evitar conflitos familiares e dilapidações do patrimônio e gastos excessivos e desnecessários com advogados, e demais custas que estas situações envolvem.

 

O processo de planejamento sucessório, sempre deve ser elaborado a partir da projeção de situação familiar e patrimonial no momento da abertura da sucessão. A partir dessas informações, deve-se buscar instrumentos que sejam adequados à situação de cada indivíduo, observando também os aspectos fiscais. Além disso, não basta fazer o planejamento com base nessa projeção, mas principalmente revisar as estratégias adotadas periodicamente. Afinal, nossa vida sempre sofre impactos não previstos como, por exemplo, em função da legislação que sofre alterações frequentes.

 

Para que se aumentem as chances de o planejamento ficar mais próximo da realidade, é necessário que sejam construídas três projeções: a primeira delas é a projeção familiar. Ou seja, definir qual será a estrutura familiar na abertura da sucessão (por exemplo: filhos adultos, cônjuge ou companheiro aposentado, pais idosos etc.). Depois se define a projeção da situação patrimonial. Essa segunda projeção envolve os ativos, que são os bens e direito de propriedade do indivíduo (imóveis, aplicações financeiras etc.) e classificá-los de acordo com a sua liquidez, que é a facilidade de transformar um ativo em dinheiro. E, por último, é preciso projetar as despesas na sucessão. É fundamental dimensionar as despesas que ocorrerão a partir da abertura da sucessão, como, por exemplo: advogados, custas judiciais e extrajudiciais, imposto que incidem na transmissão de patrimônio etc.

 

A partir das projeções realizadas na data da abertura da sucessão, devese verificar quais instrumentos poderiam ser utilizadas para atingir os objetivos do indivíduo. Isso, sempre de forma lícita e eficiente. É nesse sentido que, como dito inicialmente, se faz importante a ajuda de um profissional em planejamento financeiro e conhecedor de finanças pessoais e familiar. Este profissional ajudará, em cada caso, a escolher entre alguns dos instrumentos mais comuns como: doação, testamento, seguro de vida, plano de previdência complementar, holding imobiliária e fundo fechado de investimento, bem como com estruturas no exterior: Trust e fundação. Além de outros instrumentos que o profissional pode ajudar a definir em sua estratégia de acordo com o seu perfil e patrimônio. Ficou em interessado em saber mais sobre este tema e outros assuntos sobre planejamento financeiro pessoal e familiar, siga-me nos Instagram @personalfinanceirovc.



Oséias Inácio

Oséias Inácio /Jornalista/ Reg.SC004389JP E-mail: jornalistaoseiasinacio@gmail.com

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